O percentual de
famílias paranaenses endividadas foi de 87,5% no mês de maio, de acordo com
dados da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e da
Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná. Os consumidores
apresentaram estabilidade no endividamento ante abril (87%) e aumento na
comparação com maio de 2014 (84,5%). No entanto, o percentual de paranaenses
que se reconhecem muito endividados caiu de 24,1% em maio de 2014 e 25,4% em
abril para 22,6%.
Também há
constância nas contas em atraso, com 26,9% dos entrevistados nessa situação. Em
maio do ano passado e abril esse percentual era de 26,8%. A falta de condições
para pagamento das dívidas baixou, tanto em relação a maio de 2014 (10,2%)
quanto a abril (11,7%) e é vivenciada por 9,3% dos endividados.
O cartão de
crédito continua a concentrar a maior parte das compras, sendo citado por 64,7%
dos paranaenses, índice similar ao ano passado, quando o cartão representava
65% das modalidades de dívida. Na sequência, estão o financiamento de veículo
(13,3%), o financiamento imobiliário (9,4%), os carnês (5,7%) e o crédito
pessoal (3,5%).
A pesquisa
também constatou diferenças entre as classes econômicas na utilização das
modalidades de crédito. Os carnês são mais utilizados pelas famílias com renda
até dez salários mínimos, com 6,6%, ante 1,3% entre aqueles que ganham acima
desse patamar. Apesar de pouco utilizados, com 0,3% de menções no geral, os
cheques pré-datados encontram mais adeptos entre os consumidores com renda
familiar acima de dez salários mínimos (0,7%). Já o cheque especial caiu em
desuso pelas classes A e B, enquanto continua com alguns usuários entre as
classes C, D e E, sendo citado por 0,4% dos entrevistados.
Entre as
famílias com contas atrasadas (que representam 26,9% do universo de
endividados), em 50,1% delas o atraso é superior a 90 dias, o que as insere na
categoria de inadimplentes.
O tempo médio de
comprometimento com as dívidas é de 7,4 meses e o percentual médio da renda comprometida
com dívidas é de 31,3%, sendo que 17,9% dos consumidores têm mais de 50% dos
rendimentos vinculados a dívidas.
Fonte: Fecomércio/PR
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