O robô usado no Hospital
Universitário Regional de Maringá (HUM) foi destaque no III Fórum RNP (Rede
Nacional de Ensino e Pesquisa), realizado de terça-feira, dia
2, até quinta-feira, dia 4, em Brasília. Segundo matéria produzida pela assessoria
do evento, o R1T1, primeiro robô de telepresença desenvolvido no Brasil, roubou
a cena na sessão sobre mobilidade, no segundo dia do III Fórum RNP.
Desenvolvido por uma startup nacional, a DMS Company, o robô está sendo testado
desde o início de 2014 no Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM).
Segundo o coordenador do Núcleo de Telemedicina e Telessaúde do HUM, Paulo Roberto Donadio, o robô de telepresença passou a ser utilizado em consultas, na interação com pacientes da pediatria ou do ambulatório, na visita ou discussão de casos nas diferentes enfermarias e na aproximação entre pacientes e familiares com histórico de longos períodos de internação.
Segundo o coordenador do Núcleo de Telemedicina e Telessaúde do HUM, Paulo Roberto Donadio, o robô de telepresença passou a ser utilizado em consultas, na interação com pacientes da pediatria ou do ambulatório, na visita ou discussão de casos nas diferentes enfermarias e na aproximação entre pacientes e familiares com histórico de longos períodos de internação.
Para Donadio, além de estabelecer
contato a distância, o robô faz sucesso com as crianças por seu aspecto lúdico.
“Por isso, ele está sendo usado em terapia, principalmente pelos Médicos da
Alegria, que interagem com os pacientes através do robô”, comentou.
Já o coordenador do Project Robot, da
DMS Company, e desenvolvedor do R1T1, Antonio Henrique Dianin, explicou que o
robô pode se conectar a qualquer dispositivo remotamente e que está equipado
com sensores que o auxiliam a formar uma imagem tridimensional e identificar
objetos próximos. “O robô foi projetado para ter a sensação física de uma
pessoa, com a mesma estatura, largura e forma de se locomover. Tudo isso
culmina em uma tecnologia mais espontânea, mais natural”, afirmou. Pesquisadores
da Universidade Estadual de Maringá (UEM) participaram da sessão remotamente
através do robô, entre eles a coordenadora do Núcleo de Pesquisa Clínica do
HUM, Sandra Bin. Para ela, a experiência no hospital tem superado as
expectativas. "A interação com os pacientes e a perspectiva de atividades
futuras são muito grandes. Com os pacientes de longa permanência na internação,
o robô tem facilitado o contato externo com os familiares".
A DMS Company anunciou que pretende
lançar 100 robôs de telepresença no mercado, não só para atender o setor
hospitalar, mas também outros segmentos. “Hoje o robô não é simplesmente uma
unidade de telepresença. A plataforma dele é flexível e aceita diversos
softwares. Estamos estudando a sua integração com outros equipamentos, como o
ultrassom”, revelou Antônio Henrique Dianim.
A matéria e outras informações sobre o
evento podem ser vistas no link Notícias no site http://forum.rnp.br/home.
Fonte: UEM
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