domingo, 24 de agosto de 2014

HUM discute atendimento de Ebola com Regional de Saúde e Secretaria Municipal



A convite da direção do Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM), representantes da 15º Regional de Saúde e da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde reuniram-se na manhã de quinta-feira, (21), com profissionais do hospital para discutir o atendimento de casos de infecção pelo vírus Ebola. 

Em função do alerta da doença como evento de emergência internacional de saúde pública emitido no dia 8 de agosto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no dia 13 a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) recomendou três hospitais universitários (Cascavel, Maringá e Londrina) e quatro hospitais públicos (dois em Curitiba, um em Paranaguá e um em Foz do Iguaçu) como referências para atendimento de possíveis pacientes infectados com o vírus. 

Apesar da recomendação, a superintendência e o Núcleo de Vigilância em Saúde (NVE) do HUM fizeram ponderações quanto à estrutura física, ao número insuficiente de leitos, ao déficit de recursos humanos e superlotação da unidade de urgência/emergência para justificar a discordância com a referência, decisão protocolada no ofício 151/2014 encaminhado à Regional e que motivou a reunião de ontem. 

O diretor da Regional, Kazumichi Koga, e a chefe da Vigilância em Saúde, Marcela Peres, esclareceram que a Sesa está seguindo as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto à aquisição dos equipamentos de proteção individual adequados ao manejo de pacientes suspeitos, já em processo de aquisição, bem como à organização do fluxo de atendimento. Até o momento não há registro de nenhum caso ou suspeita da doença na região ou no país.

Odete Antunes, médica do Núcleo de Vigilância Epidemiológica do HUM, lembrou aos presentes a eficácia da rotina de medidas preventivas de infecção hospitalar contra as doenças infecciosas, inclusive pelo vírus Ebola. Segundo ela, é muito importante intensificar a lavagem das mãos e restringir o uso de roupas de ambiente hospitalar apenas aos ambientes específicos. 

O Núcleo de Vigilância Epidemiológica está organizando as medidas de precaução e controle a serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção por Ebola no HUM. 


Fonte: UEM

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