A convite da direção do Hospital
Universitário Regional de Maringá (HUM), representantes da 15º Regional de
Saúde e da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde
reuniram-se na manhã de quinta-feira, (21), com profissionais do hospital para discutir
o atendimento de casos de infecção pelo vírus Ebola.
Em função do alerta da doença como evento de emergência internacional de saúde pública emitido no dia 8 de agosto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no dia 13 a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) recomendou três hospitais universitários (Cascavel, Maringá e Londrina) e quatro hospitais públicos (dois em Curitiba, um em Paranaguá e um em Foz do Iguaçu) como referências para atendimento de possíveis pacientes infectados com o vírus.
Em função do alerta da doença como evento de emergência internacional de saúde pública emitido no dia 8 de agosto pela Organização Mundial da Saúde (OMS), no dia 13 a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) recomendou três hospitais universitários (Cascavel, Maringá e Londrina) e quatro hospitais públicos (dois em Curitiba, um em Paranaguá e um em Foz do Iguaçu) como referências para atendimento de possíveis pacientes infectados com o vírus.
Apesar da recomendação, a
superintendência e o Núcleo de Vigilância em Saúde (NVE) do HUM fizeram
ponderações quanto à estrutura física, ao número insuficiente de leitos, ao
déficit de recursos humanos e superlotação da unidade de urgência/emergência
para justificar a discordância com a referência, decisão protocolada no ofício
151/2014 encaminhado à Regional e que motivou a reunião de ontem.
O diretor da Regional, Kazumichi
Koga, e a chefe da Vigilância em Saúde, Marcela Peres, esclareceram que a Sesa
está seguindo as orientações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária
(Anvisa) quanto à aquisição dos equipamentos de proteção individual adequados
ao manejo de pacientes suspeitos, já em processo de aquisição, bem como à
organização do fluxo de atendimento. Até o momento não há registro de nenhum
caso ou suspeita da doença na região ou no país.
Odete Antunes, médica do Núcleo
de Vigilância Epidemiológica do HUM, lembrou aos presentes a eficácia da rotina
de medidas preventivas de infecção hospitalar contra as doenças infecciosas,
inclusive pelo vírus Ebola. Segundo ela, é muito importante intensificar a
lavagem das mãos e restringir o uso de roupas de ambiente hospitalar apenas aos
ambientes específicos.
O Núcleo de Vigilância
Epidemiológica está organizando as medidas de precaução e controle a serem
adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção por Ebola no HUM.
Fonte: UEM
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