Psicoterapia
para crianças, adolescentes e adultos, tratamento para de crianças com autismo,
mulheres com quadro de infertilidade, pessoas obesas, candidatos a adoção,
dependentes químicos. Estes são exemplos de casos que chegam às Clínicas de
Psicologia das Universidades Estaduais de Maringá (UEM), Londrina (UEL) e do
Centro-Oeste (Unicentro). As clínicas garantem atendimento para muitas famílias
que não teriam acesso ao serviço, por falta de recursos ou de informação.
Em Maringá, um dos atendimentos especializados é voltado a crianças e adolescentes com autismo. Apoio considerado fundamental para que o autista insira-se no grupo social ao qual ele pertence. O tratamento começa normalmente na infância e segue até a adolescência e é realizado três vezes por semana.
Segundo a psicóloga e diretora da clínica da UEM, Vânia Lúcia Pestana Sant'Ana, o atendimento psicoterapêutico torna as crianças e adolescentes mais independentes e produtivos. “São crianças com defasagem de habilidades consideradas adequadas para a sua faixa etária e quanto antes a gente detectar esses déficits mais cedo conseguimos intervir. É preciso que uma parte do tratamento seja feito na clínica e outra na casa do paciente para que possamos ajudá-lo em suas atividades diárias como banho, vestir-se, alimentar-se, enfim atividades que uma criança autista não consegue realizar sozinha”, explicou.
Os pacientes atendidos nas clínicas de psicologia das universidades se inscrevem por iniciativa própria ou por indicação de algum profissional da área da saúde. Dependendo da queixa clínica, o paciente pode ter atendimento individual ou em grupo.
A clínica da UEL realiza cerca de 480 atendimentos ao mês. São desenvolvidos vários projetos de pesquisa e extensão com grupos específicos, alguns com grande procura como o grupo de apoio a mulheres com quadro de infertilidade e para pessoas obesas.
De acordo com a coordenadora de um dos projetos, Ednéia Aparecida Perez Hayashi, durante os encontros semanais, a equipe de profissionais trabalha para ajudar as mulheres a aprenderem a lidar com as situações de estresse e ansiedade que envolvem o quadro de infertilidade. “Como a experiência da infertilidade pode causar problemas no relacionamento conjugal, familiar e social em geral, o apoio psicológico nesta fase da vida é essencial para a melhoria dos relacionamentos e para que as mulheres sintam-se bem emocionalmente”, afirma.
Em Maringá, um dos atendimentos especializados é voltado a crianças e adolescentes com autismo. Apoio considerado fundamental para que o autista insira-se no grupo social ao qual ele pertence. O tratamento começa normalmente na infância e segue até a adolescência e é realizado três vezes por semana.
Segundo a psicóloga e diretora da clínica da UEM, Vânia Lúcia Pestana Sant'Ana, o atendimento psicoterapêutico torna as crianças e adolescentes mais independentes e produtivos. “São crianças com defasagem de habilidades consideradas adequadas para a sua faixa etária e quanto antes a gente detectar esses déficits mais cedo conseguimos intervir. É preciso que uma parte do tratamento seja feito na clínica e outra na casa do paciente para que possamos ajudá-lo em suas atividades diárias como banho, vestir-se, alimentar-se, enfim atividades que uma criança autista não consegue realizar sozinha”, explicou.
Os pacientes atendidos nas clínicas de psicologia das universidades se inscrevem por iniciativa própria ou por indicação de algum profissional da área da saúde. Dependendo da queixa clínica, o paciente pode ter atendimento individual ou em grupo.
A clínica da UEL realiza cerca de 480 atendimentos ao mês. São desenvolvidos vários projetos de pesquisa e extensão com grupos específicos, alguns com grande procura como o grupo de apoio a mulheres com quadro de infertilidade e para pessoas obesas.
De acordo com a coordenadora de um dos projetos, Ednéia Aparecida Perez Hayashi, durante os encontros semanais, a equipe de profissionais trabalha para ajudar as mulheres a aprenderem a lidar com as situações de estresse e ansiedade que envolvem o quadro de infertilidade. “Como a experiência da infertilidade pode causar problemas no relacionamento conjugal, familiar e social em geral, o apoio psicológico nesta fase da vida é essencial para a melhoria dos relacionamentos e para que as mulheres sintam-se bem emocionalmente”, afirma.
Já o projeto com
pessoas obesas surgiu a partir de uma pesquisa realizada com cerca de 150
voluntários e coordenada pela professora Lucilla Maria Moreira Camargo. A
pesquisa revelou uma grande correlação entre obesidade e transtornos emocionais
como depressão, ansiedade e estresse.
A clínica da UEL
recebe muitas pessoas interessadas no atendimento, a maioria mulheres que não
conseguem perder peso. “O objetivo principal é que as pessoas aprendam a lidar
melhor com seus sentimentos, habilidades sociais, autocontrole, assertividade.
É preciso que entendam qual é a função que a comida tem em sua vida e, desta
forma, poder arranjar melhor seu ambiente no sentido de promover a perda de peso”,
explicou a psicóloga Lucilla.
ADOÇÃO
- Em Irati, onde está localizada a clínica de psicologia da Unicentro, são
feitos cerca de 110 atendimentos ao mês. Entre os projetos realizados em grupo
está o direcionado a candidatos à adoção, coordenado pela professora Verônica
Suzuki Kemmelmeier.
Conforme
previsão legal é necessário que estas pessoas passem por uma preparação
psicossocial. Segundo a psicóloga, muitas pessoas acabam mudando seus conceitos
e critérios após os encontros.
“Os encontros acabam possibilitando uma maior reflexão para que os candidatos entendam melhor o processo de espera. Reavaliem que talvez tenham exigido um perfil de criança difícil de se atingir, o que pode resultar em uma espera de até dez anos”, explica Verônica.
“Os encontros acabam possibilitando uma maior reflexão para que os candidatos entendam melhor o processo de espera. Reavaliem que talvez tenham exigido um perfil de criança difícil de se atingir, o que pode resultar em uma espera de até dez anos”, explica Verônica.
Há também muitos
mitos em torno da adoção, como a questão do laço sanguíneo, que acaba gerando
muitos medos de doenças genéticas, de que filhos de pais dependentes podem ser
mais problemáticos.
Embora grande
parte dos pacientes atendidos nas clínicas de psicologia das universidades
estaduais seja carente, o atendimento é oferecido a toda a comunidade.
Telefones das
clínicas:
UEL – (43) 3371-
4237
UEM – (44) 3011- 9070
Unicentro – (42) 3421-3224
UEM – (44) 3011- 9070
Unicentro – (42) 3421-3224
Fonte: UEM
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